Manifesto BH que queremos

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Vamos juntas fazer BH ficar a nossa cara!

Nós, em Minas Gerais, que passamos por quatro anos de desgoverno do genocida Bolsonaro, vivemos a alegria de eleger Lula presidente e a angústia de aqui elegermos Zema, Nikolas e Cleitinho, expressões da extrema direita que assombram nosso estado.

Minas Gerais vem sofrendo com a precarização e desvalorização do funcionalismo público, especialmente na educação básica, onde os professores não recebem o piso salarial, nem mesmo no nível superior. A UEMG, inclusive, paga o pior salário dentre todas as universidades do Brasil. Ainda, temos um desmonte do Estado, através de medidas como o Regime de Recuperação Fiscal, que prevê a privatização das empresas públicas mineiras, tais como CEMIG, COPASA e CODEMIG. Sofremos ainda com o descaso com a saúde, por meio da proposta de terceirização e privatização da gestão dos hospitais públicos de MG.

Todo esse impacto no estado é sentido por nós em Belo Horizonte. Assim como os servidores estaduais sofrem com Zema, os servidores da Prefeitura de BH, em especial os da Educação e da Saúde, que sempre foram desvalorizados, hoje pelejam contra a política de austeridade fiscal do prefeito Fuad Noman, que lhes priva de reajustes salariais dignos. A cartilha privatista seguida pela prefeitura inclui ainda a venda dos terrenos públicos, dilapidando o patrimônio público dos belorizontinos. Ainda, inclui a caixa preta dos ônibus que não foi aberta e aumenta o preço das tarifas todos os anos, além do caos que trânsito de BH.

Não bastasse isso, a prefeitura volta-se também contra nós mulheres, que fomos usurpadas do direito ao próprio corpo em uma verdadeira “caça às bruxas” contra aquelas que buscam o direito ao aborto legal, garantido por lei. A prefeitura ataca também nós LGBTs, que tivemos retirados nossos símbolos no Centro de Referência LGBT de BH. Os ataques a nós mulheres e LGBTs em BH infelizmente vão muito além e incluem a aprovação, pela Câmara de Vereadores, em pelo menos um turno, do Projeto de Lei Escola Sem Partido, do PL que visa proibir o uso da linguagem neutra nas escolas e do PL que visa impedir que pessoas transgêneros usem banheiros de instituições religiosas de acordo com sua identidade de gênero. Este último, inclusive, contou com a sanção do prefeito Fuad, em ato de total transfobia. Tudo com o lobby da bancada fundamentalista cristã na Câmara Municipal.

Ainda, temos uma prefeitura “negacionista ambiental” que promove corte das árvores em prol da iniciativa privada e de mega eventos, como a Stock Car. A prefeitura ainda faz vista grossa para a mineração predatória que tem ocorrido ilegalmente na Serra do Curral. Nesta questão, em ato de racismo ambiental, uma mineradora alemã tem destruído a serra, símbolo de nossa cidade e causado o desmoronamento de casas em favelas próximas à serra, tudo permeado por indícios de corrupção entre a empresa e autoridades públicas. Todas estas são coisas que a mineradora em questão jamais faz na Europa. Além da luta para manutenção das nossas matas como a do Jardim América e do Havaí. Se antes nos chamavam de cidade jardim, hoje sofremos com a crise ambiental e climática, causada pela ação da especulação imobiliária que retira nossas áreas verdes e a mineração predatória que pode gerar o desabastecimento de água na cidade.

A BH que queremos precisa de muito mais. Precisa varrer a extrema direita que constrói na cidade a política do ódio, do medo, da segregação e do negacionismo. Queremos uma Belo Horizonte que reconheça sua diversidade, sua história, que construa políticas redistributivas e de proteção social. Que proponha soluções que visem a redução da desigualdade de renda, o fortalecimento dos sistemas de saúde e o apoio aos trabalhadores mais vulneráveis.

Com muita coragem, Sara Azevedo foi candidata pelo PSOL a senadora onde enfrentou a extrema direita e o centrão numa disputa onde colocou na ordem do dia os anseios das trabalhadoras e trabalhadores dessa cidade. Foi a única mulher nos debates e uma das únicas duas candidatas a senadora assumidamente lésbica do país. Ficou em 4º lugar nas eleições com mais de 113 mil votos. 113 mil pessoas que escolheram não seguir nem a direita nem o centrão, que iludem e cedem aos interesses das bancadas fundamentalistas e do capital especulativo. Sara tem sido incansável na luta junto aos movimentos sociais, sindicais e estudantis, dos quais ecoa uma construção coletiva, fundando diversos coletivos como a Rede Emancipa, Juntos, o Juntas e a TLS sindical. 

Foram muitas as ações feitas por ela em defesa das mulheres e das LGBTQIAPN+, contra o conservadorismo da cidade e os discursos de ódio, tais como ações no Ministério Público contra assédio de líderes religiosos e políticos e na defesa dos interesses do povo contra o uso da máquina pública em eventos golpistas. Não se furtou em debater a cidade quando a Câmara Municipal, que hoje é dominada pelo clientelismo e pelo conservadorismo, entrou numa crise de representação.

“Se muito já foi feito, mais vale o que será!” . Sem mandato, Sara Azevedo fez muito por BH. Chegou a hora de termos ela como nossa representante na Câmara Municipal e afastar de vez o fascismo dos espaços de poder! Ela está preparada e carrega a coragem de quem não vai arredar pé do que acredita, do que todos precisam e das lutas que fazemos! 

Por isso, em 2024, vamos juntas com Sara! Reerguer nossas bandeiras e mostrar que a BH que queremos é antifascista, das mulheres, das negras e negros, da juventude, das LGBTQIAPN+ e de todas as demais trabalhadoras, trabalhadores e estudantes, que fazem desta uma cidade diversa, plural e pulsante!

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